quinta-feira, 28 de maio de 2009

Dirigentes discutem futuro da ATER e da Agricultura Familiar


O evento reuniu mais de 70 participantes, entre dirigentes das Empresas Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emateres) e representantes das organizações não-governamentais de Ater

A 1ª Reunião das Redes de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) de 2009 foi aberta na última quinta-feira (23), em Brasília, com as presenças do ministro em exercício do Desenvolvimento Agrário (MDA), Daniel Maia; do secretário de Agricultura Familiar (SAF/MDA), Adoniram Sanches Peraci; do presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), José Silva Soares; e dos diretores da SAF/MDA, Argileu Martins e João Luiz Guadagnin. O ministro em exercício do MDA destacou a importância da agricultura familiar e como, em momento de crise mundial, este setor tem contribuído para a economia do País, em razão de sua capacidade de produção. Para o presidente da Asbraer, o momento atual é diferente, tendo em vista que a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) pode avançar e a agricultura familiar passou a ser prioridade nas políticas públicas. Segundo Silva, hoje são mais de 16 mil extensionistas atuando no campo.

Pronaf Sistêmico

Durante os dois dias de reunião foram debatidas às ações para a próxima safra onde o Pronaf Sistêmico será um instrumento para diagnóstico da unidade familiar quanto aos fatores de produção, à renda gerada e à adequação da legislação ambiental que permita o planejamento. Além disso, visa contemplar as necessidades crédito, melhorar as oportunidades de renda e a recuperação do passivo ambiental. Vai permitir agilidade na liberação do crédito, sendo adequado a realidade de cada família. O novo instrumentos está em discussão há pelo menos um ano e deverá ser de grande utilidade para o agricultor familiar, o técnico da extensão rural e os agentes financeiros.

Segundo o presidente da Asbraer, José Silva, o Pronaf Sistêmico vai agilizar a obtenção de crédito por parte dos agricultores familiares, mas segundo José Silva, um ponto fundamental é que o sistema de informática desenvolvido para dar suporte ao programa dialogue com os outros já existentes “Outra questão importante é que tenhamos garantia de que a ação está de acordo com as normas ambientais e que o Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) edite normativo assegurando que os agricultores familiares que participem do pronaf não sejam multados ou punidos.” Acrescenta o presidente.



Publicado em abril de 2009
http://www.asbraer.org.br/portal.cgi?flagweb=tpl_conteudo&id=1523

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