quinta-feira, 28 de maio de 2009

Vice-presidente do Google em BH!

Vint Cerf é o responsável por você estar lendo este texto no computador. Em 1973, Cerf criou, junto a Bob Kahn, o protocolo TCP/IP que permite que cada PC tenha um IP (RG digital) e troquem informações entre si. Por isso, ele é considerado um dos "pais da Internet".

Atualmente, Cerf é Vice-Presidente mundial do Google e ministra aulas e conferências em prestigiadas universidades ao redor do mundo. Virá a Belo Horizonte, no dia 1º de junho, falar para centenas de ouvintes suas ideias sobre o futuro da internet.

Você não vai ficar de fora dessa, vai?

A palestra é gratuita, mas, as vagas são limitadas. É obrigatório fazer inscrição antecipada através do e-mail internetfuturo@tecnologia.mg.gov.br, informando nome completo, instituição, telefone e e-mail.
Serviço:

Data: 01/06/09
Horário: 10h30
Local: Teatro Topázio no Minascentro.
Entrada pela Augusto de Lima, 785 Centro - BH
Missão no Chile: Dirigentes visitam a FAO e CEPAL

Um grupo de dirigentes de instituições de Ater, filiadas à Asbraer, encontra-se no Chile em Missão Técnica. A missão tem o objetivo de conhecer a Extensão Rural Pública e Privada do país, e como em pouco mais de 15 anos, o Chile, passou a ser um destaque no ranking dos maiores exportadores.
Na segunda-feira, 25 de maio, os membros da missão técnica foram recebidos pelo Representante Regional da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (Fao) para América Latina e o Caribe, Dr. José Graziano da Silva.

Em suas palavras, Graziano destacou que as três principais linhas de ação da FAO são o desenvolvimento territorial, o desenvolvimento local e o apoio à agricultura familiar. Sobre o Chile, informou ser um país de economia estável, que nos último anos focou na produção para exportação.
Ainda segundo o representante da Fao, os principais exemplos a serem levados do Chile para garantir avanços na área da extenão rural são separar a extenção rural da assistência técnica, vinculando sempre esta à pesquisa; aplicar a máxima de que não necessáriamente o que é público deve ser estatal, já que o privado tem que ser regulado pelo estado e não tentar recriar o que já foi feito no passado. Graziano atribui grande parte do sucesso do Chile ao desenvolvimento de parcerias público privadas e destaca mais uma vez a necessidade da assistência técnica estar intimamente ligada à pesquisa.

Na parte da tarde os dirigentes reuniram-se na CEPAL, que é um órgão da ONU. O grupo conheceu estudos realizados no mundo em relação aos principais temas sobre agricultura, bioenergia, mudanças climaticas, seqüestro de carbonos e inovações tecnológicas. Também ficou acertado a parceria entre Asbraer e Cepal atraves de um termo de cooperação técnica a ser assinaddo ainda este ano em Brasilia.

Para o presidente da Asbraer, José Silva, a missão já trouxe algumas lições importantes. “ O Chile fez a opção de utilizar a agricultura como alicerce da economia. A Parceira entre os setores público e privado no Chile é fortalecida e podemos ter como exemplo a Pró Chile, que faz prospecção de mercado, definindo o que e onde comprar e quanto pagar. Outro exemplo é a Fundação Chile, responsável por implantar novas atividades em determinada região, vender e buscar outro lugar assim que esta estiver consolidada; ou seja, introduz inovações e põe a tecnologia à disposição”, destaca o presidente.
Publicado em maio de 2009
Extensão Rural no Chile

Dirigentes de 10 entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural (ater), filiadas à Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), embracaram no último dia 23 de maio para o Chile. A missão técnica que dura de 23 a 30 de maio, tem o objetivo de conhecer o sistema de extensão rural público e privado do país.

O Chile é destaque em todas as estatísticas de produção de frutos e pescados. Principalmente, no ranking de exportações. É um país que, em algumas regiões, praticamente não chove, e tem área territorial de 756.626 Km², o que se aproxima de alguns estados do Brasil, como Minas Gerais, com 586.528 km², e Mato Grosso, com 903.357 km².

Para José Silva, presidente da Asbraer, a missão técnica é mais um avanço da Extensão Rural Brasileira. “Será uma oportunidade de conhecermos como o Chile em menos de duas décadas se transformou num país de destaque nas exportações mundiais. Também poderemos ver como é o trabalho das entidades estatais com as entidades do setor privado e com outras formas de organizações. A expectativa é trazer subsidios para ater brasileira ser cada vez mais atuante nas transformações da agricultura brasileira”, explica José Silva.

Os dias de campo da missão acontecem na região de Maule, ao centro do Chile. A região tem como capital a cidade de Talca e é a mais rural e pobre do país. Nesse contexto, os dirigentes terão a oportunidade de conhecer projetos realizados pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (Fao), Ministério da Agricultura do Chile, Instituto de Desenvolvimento Agropecuário (Indap), Corporação Nacional Florestal (Conaf) e pela Fundação Cráte.

Durante a missão os participantes terão como anfitriões José Graziano da Silva, Representante Regional da Fao para América Latina e o Caribe e Jorge Gándara Welch, Secretário Regional do Ministério da Agricultura da Região de Maule.

Participam da Missão representates da Seaprof/AC, Emater/MG, IPA/PE, Emater/RS, Emater/PR, Rurap/AP, Ruraltins/TO, Epagri/SC, Emater/PB e Asbraer.
Publicado em maio de 2009
Comissão avalia trabalhos para Prêmio Fitossanitário

Os trabalhos que atingiram, 29 milhões de pessoas em 2007, foram apresentados no último dia 28 de abril, e julgados no dia 29 por uma equipe de 9 jurados

Sai no dia 25 de maio o resultado do 12.º Prêmio Mérito Fitossanitário, criado pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), que tem o objetivo de premiar projetos de educação e socioambientais realizados no País por equipes de funcionários das 16 indústrias do setor de defensivos agrícolas vinculadas à associação.

Os trabalhos que atingiram, 29 milhões de pessoas em 2007, foram apresentados no último dia 28 de abril, e julgados no dia 29 por uma equipe de 9 jurados de instituições como a Embrapa, Ministério da Agricultura e Pecuária, Defesa Vegetal do Estado de São Paulo, Organização das Cooperativas Brasileiras, Asbraer, Esalq e mais dois jornalistas. A escolha dos projetos foi coordenada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq).

Segundo Cláudio Augusto Bortolini, gerente da divisão de Programas Especiais da Emater-MG, e representante da Asbraer na escolha dos vencedores do prêmio, foram escolhidas duas empresas na categoria Indústria e duas cooperativas na categoria Cooperativas. Para os segundos lugares a comissão julgadora sugeriu a entrega de Menção Honrosa.
Publicado em abril de 2009
Dirigentes discutem futuro da ATER e da Agricultura Familiar


O evento reuniu mais de 70 participantes, entre dirigentes das Empresas Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emateres) e representantes das organizações não-governamentais de Ater

A 1ª Reunião das Redes de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) de 2009 foi aberta na última quinta-feira (23), em Brasília, com as presenças do ministro em exercício do Desenvolvimento Agrário (MDA), Daniel Maia; do secretário de Agricultura Familiar (SAF/MDA), Adoniram Sanches Peraci; do presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), José Silva Soares; e dos diretores da SAF/MDA, Argileu Martins e João Luiz Guadagnin. O ministro em exercício do MDA destacou a importância da agricultura familiar e como, em momento de crise mundial, este setor tem contribuído para a economia do País, em razão de sua capacidade de produção. Para o presidente da Asbraer, o momento atual é diferente, tendo em vista que a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) pode avançar e a agricultura familiar passou a ser prioridade nas políticas públicas. Segundo Silva, hoje são mais de 16 mil extensionistas atuando no campo.

Pronaf Sistêmico

Durante os dois dias de reunião foram debatidas às ações para a próxima safra onde o Pronaf Sistêmico será um instrumento para diagnóstico da unidade familiar quanto aos fatores de produção, à renda gerada e à adequação da legislação ambiental que permita o planejamento. Além disso, visa contemplar as necessidades crédito, melhorar as oportunidades de renda e a recuperação do passivo ambiental. Vai permitir agilidade na liberação do crédito, sendo adequado a realidade de cada família. O novo instrumentos está em discussão há pelo menos um ano e deverá ser de grande utilidade para o agricultor familiar, o técnico da extensão rural e os agentes financeiros.

Segundo o presidente da Asbraer, José Silva, o Pronaf Sistêmico vai agilizar a obtenção de crédito por parte dos agricultores familiares, mas segundo José Silva, um ponto fundamental é que o sistema de informática desenvolvido para dar suporte ao programa dialogue com os outros já existentes “Outra questão importante é que tenhamos garantia de que a ação está de acordo com as normas ambientais e que o Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) edite normativo assegurando que os agricultores familiares que participem do pronaf não sejam multados ou punidos.” Acrescenta o presidente.



Publicado em abril de 2009
http://www.asbraer.org.br/portal.cgi?flagweb=tpl_conteudo&id=1523
Rede de Comunicadores da Agricultura Familiar se reúne em Brasília



Representantes de 12 entidades de ATER, Asbraer e MDA, estiveram reúnidos nos dias 23 e 24 de abril, em Brasília para articular um processo de comunicação para divulgação e fortalecimento da Agricultura Familiar

Com o objetivo de articular um processo de comunicação integrado e sistêmico a fim de intensificar a divulgação das ações, políticas ou programas voltados ao fortalecimento da Agricultura Familiar no Brasil, estiveram reunidos nos dias 23 e 24 de abril, em Brasília, representantes de 12 estados, Asbraer e MDA.

A rede, que deve voltar a se reunir em julho, com presença de um representante de cada estado do país, pretende utilizar instrumentos diversos de divulgação disponíveis entre os parceiros (rádio, TV, release, mídia eletrônica, mídia em geral, entre outros meios de comunicação), a partir de uma estratégia adequada à realidade e à necessidade de cada região/estado do país.

O trabalho tem como público alvo os agentes internos (servidores das instituições parceiras) externos (agricultores, parceiros, conselhos territoriais, assessores de comunicação de mídias, formadores de opinião e lideranças do setor e políticas).

A Rede

A Rede de Comunicadores da Agricultura Familiar é um grupo formado por representantes das Assessorias de Comunicação das Empresas Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio da Assessoria de Comunicação da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA), cujo objetivo é articular um processo de comunicação integrado e sistêmico, utilizando instrumentos diversos de divulgação disponíveis entre os parceiros (rádio, TV, release, mídia eletrônica, mídia em geral, entre outros meios de comunicação), a partir de uma estratégia adequada à realidade e à necessidade de cada região/estado do país.
Publicado em abril de 2009
Nova gestão na Asbraer

Ao centro, José Silva, reeleito para mais uma gestão frente à Asbraer

Garantir um horizonte de sustentabilidade à Extensão Rural no País, por meio de legislação específica e ações direcionadas, além de sintonizadas com a realidade no campo, é a meta de José Silva Soares para o novo mandato frente à Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural a Asbraer. As eleições ocorreram durante a 37ª Assembléia Ordinária Geral da Instituição, que aconteceu em Recife de 30 de março a 1 de abril de 2009.

Segundo José Silva, ao assumir a Asbraer em 2005, o primeiro desafio enfrentado foi o de estruturar a Associação, reconstruir sua missão, visão de futuro e, principalmente, dar credibilidade. “A instituição tornou-se moderna, passou a utilizar ferramentas de gestão, como o planejamento estratégico e o gerenciamento de projetos, desenvolveu um portal focado na gestão do conhecimento e na integração das Associadas” relata o presidente.

O segundo passo foi a conquista do respeito como instituição representativa não só da direção das entidades de ATER (assistência técnica e extensão rural), mas também dos extensionistas brasileiros, e com uma interlocução bem maior junto às organizações dos agricultores e ao governo federal, especialmente com o MDA. “Hoje, a Asbraer é protagonista no debate da Extensão Rural no País” ressalta Silva

Para o presidente, o maior avanço da Extensão Rural hoje é estar presente no debate dos grandes temas nacionais. Nos últimos anos a Instituição trabalhou para a criação da Frente Parlamentar da Extensão Rural, que, entre outras coisas, já colocou o assunto na discussão do Orçamento Geral da União. Houve a conquista do aumento de recursos do governo federal e dos estados para a Extensão Rural. A Asbraer também evidencia a Extensão Rural como uma das alternativas para reduzir as desigualdades sociais e econômicas no campo, entre as pessoas e entre as regiões.

Asbraer entra na “terceira onda”

“Hoje, o que nós chamamos de “a terceira onda da Asbraer” é a consolidação do seu papel como organização política, que defende a política de Extensão Rural brasileira, a valorização do extensionista e da agricultura familiar, a participação dos agricultores na gestão das organizações e na construção das políticas públicas” disse o presidente. Ainda segundo José Silva a Asbraer procura garantir a participação orçamentária dos estados, da União e dos municípios no custeio da Extensão Rural, de forma equilibrada.

Para José Silva, este é o momento de garantir a sustentabilidade da Extensão Rural como política de Estado. “A sinergia que existe entre governo federal, governos estaduais e organizações de agricultores tem de permanecer, independente dos tempos políticos. Por isso, estamos propondo o comprometimento de todas as organizações da área para garantir a sustentabilidade política, institucional e econômica da Extensão Rural. A meta é criar a Lei Geral de ATER, já em discussão com o MDA, para garantir os recursos de forma continuada e permitir seu repasse com agilidade, fora do formato dos burocráticos convênios.” Finaliza o presidente.

Foram eleitos para diretoria da entidade 5 diretores representando as cinco regiões do país e um vice-presidente. Luiz Cláudio Macedo, presidente da Emater/RN foi eleito vice-presidente da instituição e também diretor da região Nordeste; Sebastião Pelizari Júnior, presidente do Ruraltins/TO como diretor da região Norte; como diretor da região Centro-Oeste Carlos Magno da Rocha, presidente da Emater-DF; Justino Antonio Silva, presidente da Emater/RJ como diretor da região Sudeste e Luiz Hessmann, presidente da Epagri/SC como diretor da região Sul. Também foram eleitos os diretores suplentes e membros do conselho fiscal.
Publicado em abril de 2009

Fórum debate comunicação rural na região norte do país

Dirigentes das entidades de Extensão Rural e comunicadores debateram o uso e os desafios das novas tecnologias de comunicação frente ao trabalho da extensão rural


Com o objetivo de debateram o uso e os desafios das novas tecnologias de comunicação frente ao trabalho da extensão rural, a Associação Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural – Asbraer e a Emater-RO promoveram nos dias 12 a 13 de março, o I Fórum de Comunicação Rural Instituições Oficiais de Assistência Técnica e Extensão Rural da Região Norte em Ouro Preto do Oeste, município a 330 km da capital Porto Velho-RO.

O evento realizado no auditório do Hotel Fazenda Coimbra Park, em Ouro Preto do Oeste – RO reuniu assessores de imprensa e de comunicação da Emater-RO, Emater-PA, Idam-AM, Seaprof-AC e Ruraltins-TO, além de comunicadores da Emater-PR e IPA-PE. Os participantes elaboraram propostas para a busca de uma nova consciência e importância do papel da comunicação no desenvolvimento das políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER).

As atividades do dia 12 foram abertas ao público. Comunicadores das instituições da região norte, mostraram suas experiências e desafios da comunicação rural e, na seqüência foram realizadas as palestras “Papel da Comunicação nas Instituições de Extensão Rural”, proferida pelo presidente da Asbraer, José Silva Soares; “Jornalismo rural e os meios de comunicação frente ao trabalho de extensão rural”, com Amaral Augusto de Souza, editor chefe e apresentador do programa Amazônia Rural, da Rede Amazônica de Televisão e do Amazon Sat, e “Experiências com a Rede de Comunicadores do Garantia-Safra”, apresentada por Clarita Rickli, assessora de comunicação SAF/MDA (Secretaria de Agricultura Familiar / Ministério do Desenvolvimento Agrário).

O dia 13 foi reservado para o Encontro dos Profissionais de Comunicação das Instituições Oficiais de Assistência Técnica e Extensão Rural da Região Norte, onde foram discutidas as Ameaças, Oportunidades e Estratégias para a Comunicação nas Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural.

Após o encontro, todas as discussões serão consolidadas em um documento a ser elaborado pelos assessores de comunicação dos estados participantes, contendo os principais assuntos abordados como: Ameaças, oportunidades e estratégias para a comunicação nas empresas de assistência técnica e extensão rural da região norte do País. Este documento será entregue a Asbraer e aos presidentes das instituições participantes.

Estiveram presentes no fórum o presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Extensão Rural (Asbraer), José Silva Soares o diretor da Asbraer região Norte Sorrival de Lima e o diretor da Asbraer região Sul, Mário Nascimento. O evento também contou com a presença de dirigentes da Emater-PA, Idam-AM, Seaprof-AC, Ruraltins-TO, IPA-PE e Emdagro-SE, que ao final das discussões reforçaram a importância de se discutir e investir no setor de comunicação das Empresas de Ater.

Segundo o presidente da Asbraer, José Silva Soares, as empresas de Extensão Rural estão entendendo a importância e apoiando cada vez mais o setor de comunicação. “O Fórum é uma oportunidade para os profissionais que atuam como comunicadores no meio rural possam encontrar alternativas para melhorar suas ações.” comenta José Silva.

Para Sebastião Pelizari Júnior, presidente do Ruraltins o encontro é uma oportunidade de trocar experiências. “Acredito que quando as pessoas se unem para encontra a melhor forma de desempenhar suas funções, os resultados são mais eficazes e satisfatórios”, afirma Pelizari.
Durante os dois dias de evento os participantes tiveram a oportunidade de visitar a Exposição Fotográfica Pamatô, da fotógrafa Irene Mendes, retratando mulheres rurais em suas mais diversas atividades. Também estiveram expostas as atividades e os programas trabalhados de extensão rural no estado de Rondônia.

Publicado em março de 2009
Proleite Transforma sonhos em realidade

Maquete mostra os avanços na propriedade da família Cieslak. À esquerda a propriedade em 2005, quando começou o trabalho com a Emater-RO. À direita, a propriedade hoje, depois de 3 anos de acompanhamento

A propriedade da família Cieslak tornou-se referencia das atividades assistidas pelo Programa de Melhoria da Qualidade Produtiva do Leite (Proleite). Localizada no município de Teixeirópolis, a área recebeu, no dia 15 de março, a visita de dirigentes de empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) filiadas à Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) com a finalidade de mostrar os avanços conquistados pela família com a ajuda da Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater-RO).

Segundo o presidente da Emater-RO, Sorrival de Lima o objetivo do Proleite é viabilizar o processo de transformação e adoção de tecnologias, contribuindo para a sustentabilidade social. “Consolidar os sonhos dos agricultores é uma das principais ações trabalhadas” relata. No sítio Boa Vista, de propriedade do casal Belmir Cieslak e Neuza Aparecida Hudsiak, apenas três anos forma suficientes para que os resultados começassem a aparecer.

A mão de obra é familiar, além do casal, trabalham as filhas Sirlei, Silvonete e Sidiney, os sobrinhos Adriana e Wagner e o irmão, Domingos Cieslak. Desde 1984 quando saiu do Paraná com destino a Rondônia a família vem trabalhando com culturas perenes e pastagem, sempre enfrentando desafio. Em 2005, com ajuda da Emater-RO, passou a propriedade passou a ter como foco a pecuária leiteira. Desde então, os projetos ali implantados vêm contribuindo com a estruturação da propriedade, gerando o aumento da renda e promovendo o bem estar social com melhoria na qualidade de vida.

“Hoje estamos selecionando gado e melhorando a qualidade do leite. É um trabalho que está dando resultado. A gente se surpreendeu até com a gente mesmo”, diz Bekmir. Para Neuza além de melhorar a situação financeira da família as orientações vindas da Emater-RO “nos trouxeram mais conhecimento na área de administração de nosso sítio”. Além de quitar as dívidas a família Cieslak já conseguiu melhorar a casa onde vive e a propriedade, trazendo maior bem estar para a família.

Segundo o presidente da Asbraer, José Silva Soares a visita a propriedade da família Cieslak mostra que a Emater-RO é uma empresa de ação forte que cumpre com os deveres da Extensão Rural, levando desenvolvimento para o agricultor familiar. Ainda segundo o presidente da Asbraer o intercâmbio entre as empresas de Ater é de extrema importância. “Cada projeto visitado é uma experiência a mais, assim podemos aprender com os acertos dos colegas e colocar em prática as idéias em nossos estados” ressalta José Silva.

Publicado em março de 2009

http://www.asbraer.org.br/portal.cgi?flagweb=tpl_conteudo&id=1488

Extensão Rural na FAO

Presidente da Asbraer, José Silva, esteve reunido em Portugal e Itália com representantes da Fao

Em Portugal, a missão brasileira se reuniu com representantes da Universidade de Algarves, e com a com a equipe do Centro Internacional de EcoHidrologia Costal

O presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) e da Emater-MG, José Silva Soares, esteve reunido, entre os dias 23 e 26 de janeiro, em Portugal, nas cidades de Faro e Olhão e também em Roma, na Itália, com representantes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.

Durante os dois dias de reuniões em Portugal, o grupo, composto ainda pelo deputado federal Nárcio Rodrigues e pelo diretor do Hidroex, Rodrigo Portugal, teve a oportunidade de conhecer onde será instalado o Centro Internacional de EcoHidrologia Costal, que será construído pela Unesco em parceria com a Universidade de Algarves.

Durante a visita a Portugal, os representantes brasileiros foram informados que no mês de abril a Unesco se reúne para dar o resultado sobre a chancela a dois centros para estudo da água. Um na cidade de Algarves, em Portugal e outro, o Hidroex, no Brasil, situado no município de Frutal, em Minas Gerais. No Brasil, um centro de estudos sobre a água já tem a chancela da Unesco. Está situado em Foz do Iguaçu, no Paraná, e tem o objetivo de criar softwares para o uso e controle da água.

No Brasil, o Hidroex pretende cuidar da restauração do Cerrado do país e proteger a Floresta Amazônica, formando assim uma rede mundial de educação para as águas. Atualmente, a Emater-MG, também parceira do projeto, mantém seis centros de excelência em meio ambiente, integrados ao Programa VerdeMinas. Em parceria com o Hidroex vão trabalhar para melhor utilização da água.

"A Extensão Rural vai ter papel fundamental na consolidação dos centros. A preservação da água hoje tem grande importância para a humanidade", ressalta o presidente da Asbraer e da Emater-MG, José Silva.O VerdeMinas é desenvolvido em parceria entre o Governo do Estado, a Unesco e a ONG Green Cross Internacional. Consiste na criação de uma rede de educação ambiental. A meta é que até 2010 estejam implantadas 30 unidades em várias regiões de Minas.

O objetivo é tornar mais eficientes as ações do Governo de Minas na área de meio ambiente, organizando as iniciativas dispersas nas várias instâncias da administração pública. A melhoria da qualidade de vida de toda a população mineira é outro objetivo, que poderá ser conquistado por meio de projetos ambientais que possam ganhar sustentabilidade a longo prazo.

Extensão rural na África

Em Roma, o grupo apresentou para membros da FAO projeto do Centro de Extensão Rural na África
Já em Roma, na Itália, o grupo apresentou para membros da FAO um projeto de criação do Centro de Extensão Rural na África, projeto a ser realizado em parceria com Centro Internacional de EcoHidrologia de Algarve.

Segundo José Silva, a criação do centro tem o objetivo de levar as experiências do Brasil na área de Extensão Rural, ajudando assim no combate à fome e à pobreza nos países africanos. "Graças à similaridade de solo e clima entre o Brasil e os países africanos, acreditamos que nossas experiências podem contribuir muito para ajudar no combate à fome e à pobreza", destacou o presidente.

O projeto de implantação do Centro de Extensão Rural na África tem dois eixos. O primeiro é a implantação de um sistema de assistência técnica e extensão rural nos países por meio da criação de empresas que prestem este serviço. O segundo eixo é a utilização de estratégias e metodologias já existentes no Brasil. Ainda segundo o presidente da Asbraer, a FAO mostrou grande interesse em desenvolver a apoiar o projeto e já mostra preocupações em como as comunidades locais terão acesso aos insumos e produtos necessários para a produção de alimentos. Porém, a FAO já autoriza a utilizar sua chancela. O próximo passo será a reestruturação do projeto junto à organização no Brasil. Durante a apresentação do projeto, o deputado federal Nárcio Rodrigues destacou a importância da chancela da FAO.

José Silva também explica que parte do processo de implantação do centro na África será feita por meio de intercâmbio de extensionistas "A idéia é que nossos extensionistas passem alguns meses na África, conhecendo a realidade dos países. Em uma segunda fase, extensionistas africanos visitarão o Brasil e poderão conhecer nossas metodologias de trabalho".

Publicado em Fevereiro de 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

Câmara dos Deputados faz homenagem aos 60 anos da Extensão Rural

O presidente da Asbraer, José Silva; o deputado federal Wandenkolk Gonçalves; o presidente da Emater-DF, Carlos Magnos e o Presidente do Sindicato dos Produtores Orgânicos do Distrito Federal, Moacyr Pereira Lima durante a homenagem na Câmara dos deputados

Em comemoração aos 60 anos da Extensão Rural no Brasil a Câmara dos Deputados realizou, no último dia 8, sessão solene em homenagem aos 60 anos de implantação da extensão rural no país. A homenagem foi uma iniciativa do deputado Federal Wandenkolk Gonçalves que é engenheiro agrônomo e atuou como extensionista, sendo inclusive presidente na Emater-PA.

Segundo o deputado federal Wandenkolk Gonçalves a sessão solene foi um momento de reencontro, pois estiveram presentes ícones da extensão rural de ontem e de hoje. “A sessão solene tem o objetivo de homenagear os extensionistas rurais do país, recuperar a história, mostrar as conquistas e a situação atual do extensão rural no país.”

Para o presidente da Asbraer, José Silva Soares, essa homenagem vem comprovar que a extensão rural é um serviço necessário para reduzir as desigualdades entre pessoas e regiões. “O congresso Nacional tem papel fundamental para que a extensão rural possa vencer seu maior desafio que é a sustentabilidade financeira. O governo federal precisa mudar a forma e também aumentar os valor dos recursos, assim nós poderemos sair da dependências do burocráticos convênios que não são a forma mais adequada para o repasse de recursos para a extensão rural” disse o presidente.


Foto: Helton Bomfim

Publicado em dezembro de 2008

Fórum discute desafios, avanço e perspectivas em 60 anos de Extensão Rural no País

O presidente da Asbraer, José Silva, durate debate no Fórum

A Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) realizou no dia 28 de novembro, o Fórum Asbraer: 60 anos da Extensão Rural no Brasil. O evento contou com a participação de dirigentes das Emateres, Secretaria de Agricultura do Rio de Janeiro e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

O evento aconteceu no auditório da Superintendência Estadual do Banco do Brasil e teve como principal objetivo discutir a sustentabilidade da Extensão Rural no país mostrando também os desafios, avanços e perspectivas. Ao final do evento foi lida e assinada a Carta do Rio: 60 anos de Extensão Rural no Brasil e o desafio da sustentabilidade. O documento mostra a necessidade de se criar meios para a sustentabilidade financeira da Extensão Rural
Segundo o presidente da Asbraer, José Silva, o fórum abordou os avanços da Extensão Rural no país. Hoje, no Brasil, são 16,6 mil extensionistas rurais atuando em entidades estaduais de assistência técnica e extensão rural, em 4.596 municípios, estes extensionistas atendem mais de 2,5 milões de famílias em todo o país.
Ainda segundo José Silva, o fórum tratou do maior gargalo da extensão rural que é a sustentabilidade financeira. “Não podemos mais depender dos tempos políticos, precisamos criar mecanismos para garantir recursos de forma continuada e sair da dependência dos convênios burocráticos. A extensão rural já comprovou que é capaz de gerar resultados.” diz o presidente.
Para resolver os problemas financeiros a Asbraer defende a criação de uma lei geral de ATER e de um Fundo Nacional e outro estadual para a extensão Rural. “A idéia é que cada estado tenha seu próprio fundo, e que no fundo nacional, o governo federal participe com pelo menos 35% do orçamento de ATER no país que é hoje de 1,7 bilhão/ano.” ressalta José Silva. Atualmente o Estado participa com 80% do orçamento, o Governo federal com 10% e o restante é adquirido através de outras fontes.


Publicado em Novembro de 2008

http://www.asbraer.org.br/portal.cgi?flagweb=tpl_conteudo&id=1366
http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?id=27064
http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?codNoticia=80605
Asbraer comemora 60 anos de extensão rural

As empresas que prestam assistência técnica e extensão rural no país estão comemorando 60 anos de serviços prestados ao homem do campo, no dia 6 de dezembro. Para comemorar, a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), inicia no dia 28 de novembro (sexta-feira), a 2ª Semana Nacional da Extensão Rural e a 5ª Feira da Agricultura Familiar e Reforma Agrária. O evento será realizado pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), na Marina da Glória, no Rio de Janeiro.

No Estado de Minas Gerais, em Belo Horizonte, de 1 a 6 de dezembro, estarão reunidos os presidentes das 27 empresas de Assistência Técnica e membros da Academia Brasileira de Extensão Rural (ABER) para participarem das comemorações, assembléia e reunião. O presidente da Asbraer e Emater-MG, José Silva Soares fala que a extensão rural tem tido ótimos resultados. Hoje, em todo o país, são 16,6 mil extensionistas rurais atuando em entidades estaduais de assistência técnica e extensão rural, em 4.596 municípios, atendendo mais de 2,5 milhões de famílias. Esta força de trabalho possibilita a criação e implementação de políticas públicas para o desenvolvimento rural sustentável, em todo o Brasil, ressalta.

Segundo José Silva, um dos principais desafios da extensão rural hoje é a sustentabilidade financeira. Para resolver os problemas financeiros a Asbraer defende a criação de uma lei geral de ATER e de um Fundo Nacional e outro estadual para a extensão Rural. A idéia é que cada Estado tenha seu próprio fundo, e que no fundo nacional, o governo federal participe com pelo menos 35% do orçamento de ATER no país que é hoje de 1,7 bilhão/ano, ressalta José Silva. Atualmente o Estado participa com 80% do orçamento, o governo federal com 10% e o restante é adquirido através de outras fontes.

O presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Leôncio Pinheiro da Silva Filho, comenta que a semana da extensão rural tem como objetivo valorizar o trabalho do extensionista na redução das desigualdades sociais. Ele ressalta que nesses 44 anos de Extensão Rural, a Empaer vem atuando incansavelmente com o produtor rural, levando para o campo tecnologia apropriada e recomendada a fim de garantir boas colheitas e consequentemente lucro e renda para o produtor rural.

HISTÓRICO - Em Mato Grosso, o serviço de extensão rural foi constituído oficialmente no dia 15 de setembro de 1964, com a criação da Associação de Crédito e Assistência Rural de Mato Grosso (Acarmat). Na década de 70, surge a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que veio para promover o desenvolvimento das comunidades rurais, através de ações educativas, transferindo tecnologia agropecuária e gerencial, capaz de elevar a produtividade e a renda das famílias rurais.

Em 1992, foi instituída a Empaer em decorrência da fusão da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Empa) e Companhia de Desenvolvimento Agrícola (Codeagri), das quais é sucessora. Desde a sua criação tem contribuído decisivamente no processo de desenvolvimento do Estado.

As ações desenvolvidas pela Empaer tiveram como referência as diretrizes do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural Seder com ênfase nas políticas de inclusão social e redução das desigualdades sociais focados no desenvolvimento sustentável da agricultura familiar.

Rosana Persona/Maisa Alves
Asbraer comemora Semana Nacional da Extensão Rural


A Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), comemora de 1 a 6 de dezembro a Semana Nacional da Extensão Rural, sendo no dia 6 comemorado o dia Nacional da Extensão Rural. Nesta data, em 1948, foi criada a primeira instituição de extensão rural no Brasil, a Associação de Crédito e Assistência Rural (Acar), hoje Emater-MG. Por ser a Emater-MG a primeira empresa de extensão rural fundada no país este ano, as comemorações acontecem durante toda e a semana na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, e seguem durante a próxima semana nos demais estados.

De 1 a 6 de dezembro Belo Horizonte recebe os presidentes de todas as Emateres do Brasil e também os membros da Academia Brasileira de Extensão Rural (ABER). Na ocasião, além de participar das atividades realizadas pela Emater-MG, a Asbraer realizará sua assembléia geral e a ABER fará uma reunião.

A Semana é um marco para a extensão rural em todo o país, é o momento de comemorar as vitórias e caminhar para vencer mais desafios. Segundo o presidente da Asbraer, José Silva Soares, a extensão Rural no país tem tido ótimos resultados. Hoje, em todo o país, são 16,6 mil extensionistas rurais atuando em entidades estaduais de assistência técnica e extensão rural, em 4.596 municípios. Esta força de trabalho, explica o presidente da Asbraer e da Emater-MG, José Silva, "possibilita a criação e implementação de políticas públicas para o desenvolvimento rural sustentável, em todo o Brasil, uma das condições para a diminuição das desigualdades sociais, aumento da oferta de emprego e promoção da segurança alimentar em nosso país.”.

Ainda segundo José Silva, um dos principais desafios da extensão rural hoje é a sustentabilidade financeira. “Não podemos mais depender dos tempos políticos, precisamos criar mecanismos para garantir recursos de forma continuada e sair da dependência dos convênios burocráticos. A extensão rural já comprovou que é capaz de gerar resultados.” diz o presidente.

Para resolver os problemas financeiros a Asbraer defende a criação de uma lei geral de ATER e de um Fundo Nacional e outro estadual para a extensão Rural. “A idéia é que cada estado tenha seu próprio fundo, e que no fundo nacional, o governo federal participe com pelo menos 35% do orçamento de ATER no país que é hoje de 1,7 bilhão/ano.” ressalta José Silva. Atualmente o Estado participa com 80% do orçamento, o Governo federal com 10% e o restante é adquirido através de outras fontes.
Câmara dos Deputados aprova criação do Dia Nacional do Extensionista Rural

A extensão rural tem mais um motivo para comemorar, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara Federal aprovou no dia 5, de novembro por unanimidade, o Projeto de Lei 2.191/07, do deputado federal Nárcio Rodrigues, que institui o Dia Nacional do Extensionista Rural, a ser comemorado anualmente em 6 de dezembro. Nesta data, em 1948, foi criada a primeira instituição de extensão rural no Brasil, a Associação de Crédito e Assistência Rural (Acar), hoje Emater-MG.

A proposta recebeu parecer favorável do relator, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), e será encaminhada agora para análise do Senado Federal, pois tramitou em caráter conclusivo na Câmara. O autor do Projeto de Lei, deputado Nárcio Rodrigues, disse que a comemoração tem como objetivo valorizar a extensão rural, acrescentando que o extensionista rural "contribui para melhorar as condições de vida do campo e diminuir as desigualdades sociais.”.
Ao comentar a aprovação na Câmara Federal do projeto que institui o Dia Nacional do Extensionista Rural, o presidente da Asbraer exaltou a iniciativa do deputado Nárcio Rodrigues: "Agradecemos muito esse apreço e reconhecimento social que a proposta do deputado Nárcio Rodrigues demonstra aos extensionistas rurais do Brasil um reconhecimento que fortalece nossos compromissos cada vez maiores de fazer da extensão rural um instrumento para a construção de um mundo melhor, de mais justiça social e oportunidades para todos, sobretudo para as famílias rurais", concluiu José Silva.

Publicado em Novembro de 2008

Técnicos do Pará recebem capacitação sobre castanha-do-brasil


35 técnicos participaram do curso de capacitação em Boas Práticas de Manejo da
Castanha-do-brasil realizado nas cidades de Marabá e Santarém no estado do Pará.

Melhorar a cadeia produtiva da castanha-do-brasil incentivando o consumo interno e agregando valor através de técnicas de processamento é o principal objetivo do curso de capacitação em Boas Práticas de Manejo da Castanha-do-brasil, realizado nas cidades de Marabá e Santarém no Estado do Pará.

O treinamento foi realizado pela Asbraer com recursos do Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA). Além da parceria com a EMBRAPA-AC e SEAPROF (Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar do Estado do Acre) que repassarão os conhecimentos sobre o tema, também colaboram com esta realização a EMATER-PA.

O treinamento na cidade de Marabá foi realizado de 10 a 12 de novembro e contou com a participação de 17 técnicos. Já na cidade de Santarém, os treinamentos foram realizados de 13 a 15 de novembro com a participação de 18 técnicos. Durante os 6 dias de capacitação os 35 técnicos aprenderam como melhorar a cadeia produtiva da castanha-do-brasil incentivando o consumo interno e agregando valor através de técnicas de processamento da amêndoa. A partir desta técnica o programa pretende também a melhoria da saúde pública, já que a castanha pode gerar subprodutos como farinhas de auto valor nutritivo e óleos finos.

A castanha-do-brasil

A castanha-do-brasil é o principal produto extrativo destinado a exportação da Região Norte do Brasil. O país produz 30 mil toneladas por ano e a maior parte de sua produção é destinada aos Estados Unidos, Europa e Japão.

Publicado em novembro de 2008
Mais recursos para as Emateres

Diretoria da Asbraer durante audiência com o ministro Guilherne Cassel

No dia 16 de outubro a diretoria da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) esteve reunida em Brasília com o ministro do desenvolvimento agrário Guilherme Cassel. A audiência teve como objetivo relatar ao ministro os bons resultados alcançados pela extensão rural no país, especialmente os relacionados ao programa Mais Alimentos. Também estiveram presentes na reunião Argileu Martins da Silva, diretor do Dater e Márcia da Silva Quadrado, secretária executiva do MDA.

Durante a audiência os diretores da Asbraer mostraram ao ministro como a assistência técnica e extensão rural tem evoluído no país. Segundo o presidente da Asbraer, José Silva Soares, hoje o país tem aproximadamente 16 mil extensionistas trabalhando em mais de 5 mil escritórios espalhados por todo o país.

Ainda segundo José Silva a extensão rural está em um bom momento, mas para que as Emateres possam trabalhar ainda melhor é necessário que algumas dificuldades relacionadas à liberação de recursos sejam solucionadas. “Existe muita burocracia para a liberação de crédito para a extensão rural o que nos impede de atender os produtores a tempo” relata o presidente.

Os diretores também pediram ao ministro que seja aprovada uma Lei Geral de ATER (assistência técnica e extensão rural), segundo José Silva a aprovação dessa lei facilitará o repasse do dinheiro para as Emateres, já que não será mais necessário a realização de convênios.

Segundo o ministro do desenvolvimento agrário Guilherme Cassel as Emateres compraram o desafio proposto pelo Governo Federal “houve um grande aumento no número de extensionistas e o atendimento tem melhorado a cada dia, com isso, o orçamento tende a crescer ainda mais” enfatiza Cassel concordando também que a desburocratização dos convênios é a melhor forma de resolver as falhas relacionadas aos orçamentos.

“Estamos aqui com o ministro Guilherme Cassel para reafirmar nosso compromisso com a Extensão Rural brasileira e junto com o Governo vamos continuar a mobilização necessária para a produção de Mais Alimentos” afirma José Silva.


Publicado em outubro de 2008

http://www.asbraer.org.br/portal.cgi?flagweb=tpl_conteudo&id=1293
http://www.emater.mg.gov.br/portal.cgi?flagweb=site_tpl_paginas_internas&id=2695
http://informemt.blogspot.com/2008/10/mais-recursos-para-as-emateres.html
Asbraer promove Curso de Boas Práticas na Produção de Castanha-do-brasil em Manaus

Participantes durante dinâmica de trabalho

Em mais um evento de apoio a produção rural, a ASBRAER em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e apoio da Emabrapa-AC, promoveu em Manaus, no período de 22 a 24 de setembro o curso de Boas Práticas de Produção de Castanha-do-brasil.

O obejetivo do curso é habilitar técnicos nas metodologias de como trabalhar com castanha e beneficiar produtos. “O curso enfatiza as Boas Práticas Extrativistas para melhoria da qualidade do produto, favorecendo a sanidade e a valorização do comércio” comentou a instrutora Virgínia Álvares da Embrapa Acre.

O treinamento teve 40 participantes entre técnicos do IDAM central, das Unidades Locais e do MAPA, que têm o compromisso de repassar o conteúdo do curso para 10 extrativistas. A Programação do curso envolve: dinâmica de apresentação, aspectos gerais da castanha, variações na produção, aspectos sócio-econômicos, princípios para o manejo pós-colheita, legislação, segurança e qualidade, além de exercícios e encerramento, ao todo serão 20 horas de capacitação.

Segundo o presidente da Asbraer, José Silva Soares, a capacitação tem fundamental importância para a Cadeia Produtiva da Castanha-do-brasil, “Esperamos que essa parceria melhore a qualidade do produto garantindo aumento na renda dos extrativistas.” explica o presidente.

Ainda segundo José Silva “a extensão rural é a principal ferramenta para garantir que as políticas públicas cheguem aos segmentos mais excluídos da sociedade, como é o caso dos produtores rurais extrativistas da floresta amazônica”.

A castanha-do-brasil é o principal produto extrativo destinado a exportação da Região Norte do Brasil. O país produz 30 mil toneladas por ano e a maior parte de sua produção é destinada aos Estados Unidos, Europa e Japão.

Assessoria de Comunicação da Asbraer com informações do IDAM-AM


Publicado em setembro de 2008

http://www.asbraer.org.br/portal.cgi?flagweb=tpl_conteudo&id=1253
Talentos do Brasil participa do Capital Fashion Week 2008


O Projeto Talentos do Brasil desenvolvido pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) em parceria com Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa (Sebrae), Caixa Econômica Federal e Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) participa de 17 a 20 de setembro, do Capital Fashion Week 2008. O evento está sendo realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília.Palha de buriti, babaçu, folha de tururi, couro de peixe, juta, sementes, sisal, sobras de madeira, látex, bagacilho de cana, algodão orgânico, lã, crina de cavalo e pedras preciosas são algumas das matérias-primas utilizadas, de forma sustentável, na confecção das peças. Encontrados na biodiversidade da agricultura familiar, esses materiais ganham o mundo da moda nas mãos habilidosas das integrantes do Programa Talentos do Brasil.


Criado em 2005, pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Talentos do Brasil envolve duas mil artesãs e está presente em 12 estados, envolvendo 15 grupos de mulheres que unem moda, beleza e sustentabilidade com geração de renda e melhoria da qualidade de vida. Amazonas, Tocantis, Pará, Maranhão, Piauí, Paraíba, Bahia, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os estados onde os grupos estão presentes.


O Programa tem como missão possibilitar o intercâmbio e o aperfeiçoamento do saber-fazer entre mulheres agricultoras manufatureiras, bem como a valorização da grande diversidade cultural no Brasil, na busca de resultados efetivos: produtos de qualidade, de valor agregado, de preço adequado, que gerem trabalho e renda.


Segundo o presidente da Asbraer, José Silva Soares no meio rural não tem apenas produção, há também cultura e saberes. “A extensão rural trabalha a cultura das pessoas do campo, transformando esses saberes em peças de grande qualidade que geram emprego e renda”.


No Capital Fashion Week 2008, considerado um dos principais eventos de moda de Brasília, vão desfilar looks de estilistas e designers renomados. Ronaldo Fraga, Renato Loureiro, Amauri Marques, Jum Nakao, Virgínia Scotti, Heloísa Crocco, Adriana Tavares e Fernando Maculan são responsáveis pelas oficinas promovidas pelo Talentos do Brasil em 2008.



Assessoria de Comunicação da Asbraer com informações do MDA
Foto: Divulgação MDA


Publicado em setembro de 2008


Academia Brasileira de Extensão Rural define estratégias de trabalho


Hur Ben, presidente da Academia Brasileira de Extensão Rural,
Marcos Antonio Dantas de Oliveira, Acadêmico de Alagoas e
José Silva, Presidente da ASBRAER, durante reunião da ABER.


Nos dias 21 e 22 de agosto a Academia Brasileira de Extensão Rural (ABER) realizou sua segunda reunião com o objetivo de definir a Missão, a Visão e as políticas que irão nortear a sua linha de ação, assim como as estratégias de trabalho até 2010. A assembleia contou com a participação de 18 dos 29 acadêmicos.


Ao iniciar os trabalhos o Presidente da ABER, Hur Ben Corrêa da Silva, reafirmou o compromisso da Academia com a promoção da história e dos valores da Extensão Rural no Brasil. “Somos uma referência para a sociedade brasileira para um serviço público que é fundamental para o desenvolvimento rural sustentável do país”.


A reunião contou com uma palestra do presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), José Silva Soares, que também é membro da academia e falou sobre a importância do trabalho da ABER. “A Academia é um espaço democrático em que a sabedoria acumulada ao longo dos anos pelos acadêmicos seja disponibilizada aos novos extensionistas e à sociedade”.


Em sua palestra José Silva falou sobre os avanços e os desafios da extensão rural no país e da importância do trabalho dos extensionistas. Falou também da idéia de criar o Museu da Extensão Rural. “A academia é para nós referência de sabedoria acumulada durante 6 décadas de extensão rural no Brasil. E, junto com o Museu vem materializar a importância e história da Extensão Rural Brasileira”. Sugeriu que a ABER promova a publicação de 3 coleções Semear por ano e a atualização da Biblioteca Virtual no site da Asbraer.


Os acadêmicos também contaram com uma palestra do Diretor do DATER do MDA, Argileu Martins da Silva, que valorizou a importância da ABER e da ASBRAER no cenário da Extensão Rural brasileira. Argileu incentivou os acadêmicos a usarem sua experiência para sistematizar os avanços metodológicos e programáticos da Extensão Rural. “Existe muito de novo no campo da Extensão Rural na diversidade da agricultura familiar” .


De acordo com o Presidente da ABER, a reunião foi pautada pelo espírito de compromisso com o fortalecimento da Extensão Rural brasileira. Neste sentido, os acadêmicos definiram como sua missão: “Promover a Extensão Rural, a partir de sua identidade histórica e intelectual” e como Visão de futuro “Ser referência do conhecimento de extensão rural para a sociedade brasileira”.


Ainda durante a reunião, foi decidido quatro políticas para orientar as ações desta gestão da ABER: estruturar a Aber; resgatar a história e os valores da Extensão Rural; Contribuir para a divulgação da Extensão Rural contemporânea; e Promover os valores e a ética da Instituição da Extensão Rural pública.


A Academia


Fundada em Dezembro de 2006, pela Asbraer, A Academia Brasileira de Extensão Rural tem como principal objetivo preservar todas essas experiências e resgatar a memória da Extensão Rural Brasileira. Composta por membros natos (ex-presidentes da Asbraer) e honorários (técnicos com mais de 15 anos de atuação extensionista), escolhidos em eleição direta pelos funcionários da respectiva empresa de ATER de cada estado.


A Academia busca legitimar a abrangência de atuação dos extensionistas rurais que hoje chegam a aproximadamente 15 mil pessoas em todo Brasil, preservando dessa forma a memória do trabalho da Extensão Rural Brasileira.


Publicado em Agosto de 2008


Tecnologia rural mais perto do produtor

Nos dias 6 e 7 de agosto, membros da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) se reuniram, pela terceira vez, em Brasília/DF, com representantes da OEPAS, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A reunião teve o objetivo de discutir diretrizes para o sucesso dos programas Plano de Safra da Agricultura Familiar – Mais Alimentos, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, e também para o Programa de Aceleração do Crescimento da Embrapa, integrando pesquisa e extensão rural.
A principal diretriz a ser seguida é unir os trabalho de pesquisa e assistência técnica e extensão rural. Para isso, A Embrapa atuará em parceria com as Emateres, para que as tecnologias cheguem ao homem do campo.

Na visão do presidente da Asbraer, José Silva, a parceria entre empresas de extensão e de pesquisa é a melhor forma de levar alternativas para os pequenos produtores. “Vamos encurtar a distância entre a tecnologia e o produtor para que, assim, eles possam produzir mais alimentos”, afirma.

As empresas de assistência técnica e extensão rural já identificaram os 12 produtos mais produzidos pela agricultura familiar brasileira. Agora, a Embrapa trabalhará tecnologias para que a produção desses produtos aumente, em uma média, 16%. Além de identificar tecnologias, a Embrapa também apresentará as dificuldades na produção.

Segundo o gerente Geral da Embrapa Transferência de Tecnologia, José Roberto Rodrigues Peres, a Embrapa e as Emateres vão trabalhar para a disseminação do conhecimento. “Estamos identificando as soluções tecnológicas que poderão ser apropriadas pelos agricultores familiares para auxiliar nos gargalos da produção”, esclarece Peres.

Participaram da reunião representantes das cinco diretorias regionais da Asbraer, a diretora Executiva, Paula Serrão, o coordenador de Projetos, Walter Gusmão, Argileu Martins, Francisco Caporal e Hur Bem, representantes do MDA, Dr. Peres e Nicolau Schaun, ambos da Embrapa.
Publicado em agosto de 2008

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Jovens rurais têm acesso ao Pronaf


Orientado pelo técnico da Emater/MG, Alexandre Luiz Neves, Valdirson adquiriu, com o financiamento do Pronaf Jovem, 4 quatro vacas para o desenvolvimento da pecuária de leite na propriedade da família.

O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, Pronaf, possui uma linha de crédito específica para os jovens do meio rural: o Pronaf Jovem. Por meio desse, os jovens podem financiar a compra de equipamentos, que contribuam para o desenvolvimento de atividades produtivas e geradoras de renda.

De acordo com o Ministério de Desenvolvimento Agrário, MDA, o Programa tem o objetivo de promover a inserção e emancipação econômica e social da juventude do meio rural. O Pronaf Jovem é direcionado aos filhos e filhas de agricultores familiares, enquadrados em qualquer grupo do Pronaf, e que tenham entre 16 a 29 anos de idade.

Para ter acesso aos recursos, os jovens precisam obter uma Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), específica, vinculada à uma DAP familiar. As declarações podem ser emitidas pelas empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado ou pelos sindicato rurais dos municípios.

Segundo o Secretário da Agricultura Familiar do MDA, Adoniran Sanches Peraci, para ter acesso ao Programa é exigida uma qualificação. “A idéia da linha é estimular a juventude rural a buscar qualificação profissional, para que o crédito seja bem aplicado e que se fortaleçam as atividades da família, bem como a diversificação da produção,” explica.

Assim, o jovem precisa ter concluído ou estar cursando o último ano em Centros Familiares Rurais de Formação por Alternância ou em Escola Técnica Agrícola de nível médio. Os jovens que participaram de curso ou estágio de formação profissional com carga horária de 100 horas ou mais, voltados para atividades agropecuárias ou não agropecuárias e de prestação de serviços no meio rural, também têm direito ao crédito rural . Os cursos devem ser ministrados por instituições de assistência técnica e extensão rural, Senar, Sebrae e Sescop ou outra entidade que desenvolva trabalhos com a juventude rural há pelo menos um ano.

Boa experiência em Minas Gerais

Em Minas Gerais, a Emater-MG desenvolve o “Projeto Transformar – Uma nova Minas com a Juventude Rural”. Por meio desse, jovens entre 16 e 29 anos, filhos e filhas de agricultores familiares são capacitados com ações embasadas nas diretrizes da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater), promovendo a formação da juventude rural, como forma de estimular a sua permanência no campo, melhorar a qualidade de vida e incentivar o desenvolvimento de comunidades sustentáveis.

Os jovens que cumprem toda a carga horária do treinamento ficam habilitados a obter até R$ 6 mil para investimento na propriedade da linha de crédito Pronaf Jovem, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. As condições são atraentes: juros de 1% ao ano, para pagamento em até dez anos, com cinco anos de carência para a primeira parcela.

"O objetivo é formar jovens capacitados a gerenciar e conduzir atividades produtivas no campo, inserindo-os de forma sustentável na sociedade. Estamos preparando essas pessoas para atuarem nas atividades agropecuárias de forma empreendedora, com lucratividade sim, mas sem deixar de lado a responsabilidade social e ambiental", afirma o presidente da Emater-MG, José Silva.

Em 2007, a Emater-MG formou 1.260 jovens rurais em todo o Estado. Para 2008, a meta é beneficiar outros 1.500 com o treinamento. Até o final de julho deste ano, 1473 jovens já terão concluído o curso. No currículo estão incluídos temas como agricultura familiar, agroecologia, associativismo, comercialização e mercado, ética, meio ambiente e segurança alimentar, além de qualificações voltadas para o empreendedorismo e administração rural.

Valdirson de Jesus da Silva, de 21 anos, do município de Carneirinho, participou, em 2007, da capacitação do Projeto Transformar e recebeu R$ 6 mil pelo Pronaf Jovem, dinheiro que foi usado na compra de quatro vacas, para o desenvolvimento da pecuária de leite na propriedade da família, de 11,8 hectares.

O projeto foi desenvolvido pela Emater-MG local. O extensionista agropecuário da Emater-MG em Carneirinho, Alexandre Luiz Neves, explica que alguns critérios foram utilizados para determinar que naquela propriedade havia a necessidade do desenvolvimento da pecuária de leite como: o tamanho da propriedade, o tipo de terra, a pastagem. "O Projeto Transformar é uma ótima iniciativa, pois dá aos jovens a oportunidade de ter uma independência profissional sem sair do campo", ressalta Alexandre Neves.

Publicado em Agosto de 2008




Força para Aqüicultura e Pesca no País


Durante solenidade em Salvador o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a medida provisória transformando a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca em ministério. (foto: Aurelino Xavier)

A pesca e a aqüicultura ganharam um novo impulso nesta terça-feira, dia 29. Luiz Inácio Lula da Silva, em solenidade de lançamento de um programa nacional de desenvolvimento sustentável para o setor (Mais Pesca e Aqüicultura), no bairro da Ribeira, em Salvador, assinou a medida provisória transformando a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca em ministério, tendo à frente da pasta o secretário Altemir Gregolin, que já tinha status de ministro.

"É, na verdade, o segundo passo de uma caminhada que começou em 2003 com a criação da secretaria especial, já que até então o setor de pesca era apenas um apêndice do Ministério da Agricultura", disse Lula, reafirmando a prioridade com que a questão vem sendo tratada nos últimos anos. O próximo passo, segundo Lula, é ampliar para o setor pesqueiro as atividades de pesquisa realizadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A criação do Ministério da Aqüicultura e Pesca garante ainda mais autonomia para as ações anunciadas, em Salvador, por meio do programa Mais Pesca e Aqüicultura – Plano de Desenvolvimento Sustentável. Serão investidos no programa R$ 1,7 bilhão até 2011, com previsão também de linhas de crédito de cerca de R$ 1 bilhão. A meta é ampliar a produção pesqueira do país de 1 milhão para 1 milhão e 430 mil toneladas.

"Somos um país com oito mil quilômetros de costa e que só pesca um milhão de toneladas, contra nove milhões de toneladas produzidas pelo Peru e dois milhões do Chile, o que demonstra ter algo errado na pesca no Brasil", disse Lula. "Nem a pesca artesanal, nem a empresarial no país eram competitivas porque o Estado brasileiro nunca criou as condições necessárias", completou.
Investimentos em infra-estrutura de produção, transporte e comercialização, além de capacitação e assistência técnica para os pescadores estão previstos nas ações do novo ministério.

"A verdade é que temos um mar de oportunidades e condições para alcançarmos até 20 milhões de toneladas de pescado, gerando emprego e renda, graças a essa sensibilidade para com o setor revelada pelo presidente Lula", disse, empolgado, o ministro Altemir Gregolin.

Criação do Ministério também é um grande passo para a Extensão Rural

Altemir Gregolin, ministro da Aqüicultura e Pesca, e José Silva Soares, presidente da Asbraer.
A criação do Ministério da Aqüicultura e Pesca é também uma grande oportunidade para o fortalecimento da pesquisa e, especialmente, da extensão rural no Brasil. A Embrapa ficará responsável por coordenar a pesquisa na área da pesca e aqüicultura. E a extensão rural assume o importante papel de trabalhar com a aqüicultura empresarial e também a artesanal.

Para o Presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) e também da Emater-MG, José Silva, é de fundamental importância a integração de todas as entidades e organizações de aqüicultores e também das entidades de assistência técnica.
"A aqüicultura e a pesca devem ser uma atividade geradora de renda, emprego e qualidade de vida, respeitando a biodiversidade e as questões ambientais. Um outro ponto importante com a criação do ministério é a desburocratização do processo de implantação dos empreendimentos, tanto da área de aqüicultura artesanal como empresarial", comenta José Silva.

"Eu levo daqui, da Bahia, a oportunidade de fortalecer a aqüicultura, a pesca artesanal, os movimentos dos pescadores, das colônias e também de pescadores de Minas Gerais, que tanto precisam de apoio de assistência técnica e de crédito para serem cada vez mais profissionalizados. Tenho certeza que todas as entidades de extensão rural no Brasil, do Amazonas ao Rio Grande do Sul, irão ficar mais fortalecidas a partir de hoje", afirma José Silva.

Assessoria de Comunicação da Asbraer com informações da
Assessoria Geral de Comunicação Social do Governo do Estado da Bahia (AGECOM)
Publicado em Agosto de 2008