terça-feira, 12 de maio de 2009

Academia Brasileira de Extensão Rural define estratégias de trabalho


Hur Ben, presidente da Academia Brasileira de Extensão Rural,
Marcos Antonio Dantas de Oliveira, Acadêmico de Alagoas e
José Silva, Presidente da ASBRAER, durante reunião da ABER.


Nos dias 21 e 22 de agosto a Academia Brasileira de Extensão Rural (ABER) realizou sua segunda reunião com o objetivo de definir a Missão, a Visão e as políticas que irão nortear a sua linha de ação, assim como as estratégias de trabalho até 2010. A assembleia contou com a participação de 18 dos 29 acadêmicos.


Ao iniciar os trabalhos o Presidente da ABER, Hur Ben Corrêa da Silva, reafirmou o compromisso da Academia com a promoção da história e dos valores da Extensão Rural no Brasil. “Somos uma referência para a sociedade brasileira para um serviço público que é fundamental para o desenvolvimento rural sustentável do país”.


A reunião contou com uma palestra do presidente da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), José Silva Soares, que também é membro da academia e falou sobre a importância do trabalho da ABER. “A Academia é um espaço democrático em que a sabedoria acumulada ao longo dos anos pelos acadêmicos seja disponibilizada aos novos extensionistas e à sociedade”.


Em sua palestra José Silva falou sobre os avanços e os desafios da extensão rural no país e da importância do trabalho dos extensionistas. Falou também da idéia de criar o Museu da Extensão Rural. “A academia é para nós referência de sabedoria acumulada durante 6 décadas de extensão rural no Brasil. E, junto com o Museu vem materializar a importância e história da Extensão Rural Brasileira”. Sugeriu que a ABER promova a publicação de 3 coleções Semear por ano e a atualização da Biblioteca Virtual no site da Asbraer.


Os acadêmicos também contaram com uma palestra do Diretor do DATER do MDA, Argileu Martins da Silva, que valorizou a importância da ABER e da ASBRAER no cenário da Extensão Rural brasileira. Argileu incentivou os acadêmicos a usarem sua experiência para sistematizar os avanços metodológicos e programáticos da Extensão Rural. “Existe muito de novo no campo da Extensão Rural na diversidade da agricultura familiar” .


De acordo com o Presidente da ABER, a reunião foi pautada pelo espírito de compromisso com o fortalecimento da Extensão Rural brasileira. Neste sentido, os acadêmicos definiram como sua missão: “Promover a Extensão Rural, a partir de sua identidade histórica e intelectual” e como Visão de futuro “Ser referência do conhecimento de extensão rural para a sociedade brasileira”.


Ainda durante a reunião, foi decidido quatro políticas para orientar as ações desta gestão da ABER: estruturar a Aber; resgatar a história e os valores da Extensão Rural; Contribuir para a divulgação da Extensão Rural contemporânea; e Promover os valores e a ética da Instituição da Extensão Rural pública.


A Academia


Fundada em Dezembro de 2006, pela Asbraer, A Academia Brasileira de Extensão Rural tem como principal objetivo preservar todas essas experiências e resgatar a memória da Extensão Rural Brasileira. Composta por membros natos (ex-presidentes da Asbraer) e honorários (técnicos com mais de 15 anos de atuação extensionista), escolhidos em eleição direta pelos funcionários da respectiva empresa de ATER de cada estado.


A Academia busca legitimar a abrangência de atuação dos extensionistas rurais que hoje chegam a aproximadamente 15 mil pessoas em todo Brasil, preservando dessa forma a memória do trabalho da Extensão Rural Brasileira.


Publicado em Agosto de 2008


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